sábado, 8 de junho de 2013

5inco Minutos - PROJETO VERÃO ANIMAL




vamos ajudar gente! (mandei suas fotos para cá: http://www.facebook.com/VeraoAnimalprojeto?fref=ts )


  •   "Chegará o dia em que o homem conhecerá o íntimo dos animais. Nesse dia um crime contra um animal será considerado um crime contra a própria humanidade."
    Leonardo Da Vinci

domingo, 2 de junho de 2013

Coisas que você não sabia sobre os carrapatos

Os carrapatos trazem grande desconforto aos nossos cachorros e além da coceira também podem passar doenças. Cães são alvos fáceis para os carrapatos, já que por si só não conseguem combatê-lo. Para podermos acabar com esse parasita precisamos antes de mais nada entendê-lo, a seguir preparamos um conjunto de informações para te auxiliar no combate ao carrapato no seu cão.
O que são os carrapatos? Carrapatos são pequenos aracnídeos parasitas que necessitam de sangue para sobreviver e reproduzir. Os registros fósseis sugerem sua existência há pelo menos 90 milhões de anos e há mais de 800 tipos de carrapatos no mundo. Eles não voam, não pulam (como as pulgas) e sim vão andando e se agarram no hospedeiro. Carrapatos possuem uma relação mais próxima com as aranhas e ácaros do que com insetos como pulgas. Eles podem atacar uma variedade grande de anfitriões, como cães, pássaros, gatos e humanos. Geralmente atacam no início da primavera até o fim do verão. Podem ser encontrados em todos os cantos, desde áreas urbanas à parques e se proliferam rapidamente em um ambiente. A maioria dos carrapatos não transmite doenças. Há, porém, uma variedade de doenças transmitidas por carrapatos e seus sintomas variam de acordo com o microbio (patogênese), assim como o tratamento. Apenas duas famílias de carrapatos, Ixodidae (carrapatos duros) e Argasidae (carrapatos moles), são conhecidas por transmitir doenças aos seres humanos. Carrapatos duros possuem escudos ou placa dura em suas costas, enquanto carrapatos moles não.
Apesar das pessoas não poderem pegar essas doenças diretamente dos cães, carrapatos infectados podem morder os humanos e transmitir diretamente para o homem. Se o seu cão está exposto, você e sua família também estão.
Carrapatos possuem um ciclo de vida complexo que inclui ovos, larvas, ninfas e adultos machos e fêmeas. A larva, as ninfas e os adultos precisam de sangue. Geralmente , a fêmea adulta (carrapato duro) é que mais causa mordidas, já que é comum que os machos morram após a copulação.
Apesar de que se não se alimentarem os carrapatos irão morrer eventualmente, muitas espécies podem sobreviver um ano ou mais sem uma refeição. Os carrapatos duros tendem a se alimentar por horas ou dias. A transmissão geralmente ocorre no final da refeição quando o carrapato está cheio de sangue. Carrapatos moles geralmente se alimentam por menos de uma hora. A transmissão de doenças nos carrapatos moles pode acontecer em menos de um minuto. A mordida de alguns dos carrapatos moles produz uma reação intensamente dolorosa.
Esquerda: Carrapato-vermelho-do-cão. Direita: Carrapato-estrela. Foto: Reprodução
No Brasil, os carrapatos mais conhecidos são: carrapato-estrela e o carrapato-vermelho-do-cão. O micuim, ou carrapato-pólvora, é a larva do carrapato-estrela, que, quando adulto pode ficar do tamanho de um feijão verde. O carrapato-vermelho-do-cão, de cor marrom-avermelhada, é considerado a espécie mais difundida em todo o mundo.
Os carrapatos carregam seu próprios minúsculos parasitas (protozoários e bactérias), que podem causar doenças muito graves em animais e seres humanos, uma vez que penetram na corrente sanguínea.
Dentre elas, as mais conhecidas no Brasil são: a febre maculosa (transmitida principalmente pelo carrapato-estrela), a babesiose canina e a erliquiose canina (transmitida principalmente pelo carrapato-vermelho-do-cão).
No Brasil não há um tratamento preventivo contra as doenças do carrapato. Por isso, é muito importante que você como dono sempre mantenha seu cão o mais livre de carrapatos possível.
Esquerda: Primeira fase do carrapato. Direita: Fase adulta. Foto: Reprodução
Ciclo de vida do carrapato
Ovos: Podem ser milhares e, em duas semanas, estão prontos para dar origem às larvas.
Larva: Após eclodir do ovo, a larva procura imediatamente por sangue. Uma vez alimentada, volta ao solo e muda para a fase evolutiva seguinte.
Ninfa: Depois de mudar para ninfa, o carrapato procura por mais sangue. Uma vez alimentado, cai no solo e muda novamente, agora para a fase adulta.
Adulto: Já adulto, o carrapato procura por sangue outra vez. Quando estão cheias de sangue, as fêmeas se desprendem do hospedeiro para realizar a oviposição no ambiente.
Doenças de carrapatos:
Babesiose: Causa uma severa anemia que pode danificar o fígado, os rins e o baço, sendo o primeiro sintoma uma febre de mais de 41 º C. A urina fica escura por causa da presença de sangue. Algumas vezes, a doença causa sintomas neurológicos, como ranger de dentes ou comportamento trôpego, e os cachorros morrem em quatro dias. Para tratar a babesiose, usam-se drogas antiprotozoárias. No Brasil, a maior incidência de casos de Babesiose se dá no nordeste, sendo menos comum nos estados do Sul e do Sudeste.
Erliquiose: Produz uma ampla variedade de sintomas, desde sangramento nasal, febre de até 40,5º C até a supressão do sistema imunológico. A opção para tratamento são antibióticos, como tetraciclina. São encontrados casos da doença em todas as regiões do Brasil (LEIA MAIS SOBRE A ERLIQUIOSE EM CÃES AQUI)
Doença de Lyme: Nos Estados Unidos, é a mais comum entre as doenças transmitidas por carrapato. No Brasil foram encontrados focos em São Paulo, Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. O carrapato precisa sugar de 12 a 24 horas para transmitir a doença. Cães com doença de Lyme geralmente mancam, ficam desanimados e têm febre alta. Raramente, também apresentam erupção na pele, em formato de olho de boi, mas o pelo dificulta essa observação. O tratamento é feito com antibióticos.
Febre maculosa: Causa febre alta, rigidez, respiração difícil, vômito, diarreia, edema na pata e no focinho, e, finalmente, sangramento nasal, na urina e nas fezes. Para que se fique infectado, o carrapato precisa sugar no mínimo quatro horas. Antibióticos como doxiciclina revertem os sintomas em um ou dois dias, desde que a doença seja tratada logo no começo. A febre maculosa pode ser uma doença muito grave, levando muitas vezes à hospitalização e registrando sequelas e casos fatais. No Brasil, mais notados estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco.
Paralisia do carrapato: Acredita-se que seja causada por uma neurotoxina existente na saliva do carrapato que, vagarosamente, paralisa o cachorro em um período de 48 a 72 horas. Se todos os carrapatos forem removidos, a paralisia normalmente desaparece em cerca de um dia.

domingo, 24 de março de 2013

Dentes

Todos cães tem algo em comum entre todas as raças, a mesma fórmula dentária, que têm 42 dentes, 12 incisivos, 4 caninos, 16 pré-molares e 10 molares. Os dentes caninos mais agudos e mais fortes nos canídeos selvagens aferram a presa; os molares servem para cortar a carne.


Cães...



Cão (Canis familiaris), é um mamífero doméstico do qual existem diversas raças adestradas, como cães de guarda, policiais, pastores, de tiro, de caça e de luxo. Vivem aproximadamente até os 20 anos. Suas características são muito variadas, de modo que se tornou impossível descrever o cão.

Pré-História

Pinturas pré-históricas encontradas na Espanha demonstram que o cão era usado como animal de caça há cerca de 7 mil anos. O historiador Heródoto conta que, no Egito, quando morria um cão, o dono e sua família ficavam de luto. O cão é o mais antigo dos animais domésticos, e tem uma altura variável entre 20 cm (Chihuahua) e 1 metro (São-Bernardo). Pesa no mínimo 1.500 g e, no máximo, quase 100 kg.
Depois, ao longo dos séculos, especializou as raças nas funções mais diversas: para a guarda (o cão tem uma aguda noção de território), a vigilância de rebanhos, a participação em diferentes modalidades de caça, a tração de trenós, a orientação de cegos, as competições (corridas de galgos) ou simplesmente para fazer companhia ao dono.
O cães aprendem a nadar, a dar saltos, a aproximar-se de uma presa em silêncio, a identificar um cheiro determinado, etc.

sábado, 16 de março de 2013

Por que cachorro não pode comer chocolate?

                     

Porque o chocolate, principalmente o escuro, contém teobromina, uma substância que faz um grande estrago no sistema nervoso dos nossos amigos caninos. Presente no cacau, a teobromina pode provocar crises alérgicas, aumento da pressão arterial, taquicardia, arritmia, tremores e convulsões. 
Dependendo do porte do animal, da quantidade de chocolate que ele ingerir e da sua sensibilidade ao alimento, ele pode até mesmo entrar em coma e morrer.
E ainda tem mais: o consumo de chocolate, bem como de outros alimentos com alto teor de açúcar, predispõe os cachorros a cáries e outros problemas dentários.
Para evitar que seu cão morra, ou fique com caries não dê chocolate a ele. Mas se mesmo assim ele insistir, uma empresa nacional chegou até a desenvolver um petisco que tem sabor, cheiro e aparência de chocolate, mas não é chocolate e pode ser consumido na boa pelo seu melhor amigo.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Gatos...Você Sabia?



 · Homens e gatos possuem a mesma região do cérebro responsável pelas emoções.
· O cérebro do gato é mais similar ao do homem do que ao do cão.
· O gato possui mais ossos do que os humanos. Enquanto o homem possui 206, os gatos possuem 245 ossos.
· Os gatos possuem 30 vértebras, 5 a mais que os humanos.
· Gatos possuem 32 músculos que controlam suas orelha. Ele pode girar suas orelhas, independentemente, a quase 180 graus, e 10 vezes mais rápido do que o melhor cão de guarda.
· A audição dos gatos é muito mais sensível do que a dos homens e cães. Seus ouvidos afunilados, canalizam e amplificam os sons como um megafone.
· Os gatos ouvem até 65 khz (kilohertz), enquanto que os homens ouvem até 20 khz.
· Em proporção ao corpo, os gatos são os mamíferos que possuem os maiores olhos.
·Um gato enxerga 6 vezes melhor do que um humano à noite, porque necessita de 1/6 da quantidade de luz necessária ao homem para enxergar.
· Recentes estudos revelaram que os gatos podem ver o amarelo, azul e o verde. Ainda não se sabe ao certo, se conseguem ver o vermelho, provavelmente essa cor é vista como cinza ou preto..
· O campo de visão de um gato é de 185 graus.
. Os gatos sacrificaram os detalhes e as cores pela capacidade de enxergar com pouquíssima luz. Eles não conseguem enxergar pequenos detalhes, vêem o mundo desfocado.
. Por serem muito sensíveis à luz, os olhos dos gatos possuem pupilas verticais. Quando totalmente abertas, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila do homem.
. No fundo do olho, os gatos tem uma camada de células denominadas "tapetum lucidum". A luz, após absorção, é refletida por essas células de volta para a retina, para que seus receptores tenham uma segunda chance de captá-la. Isso aumenta a eficiência dos receptores da retina em cerca de 40%.
· Gatos de olhos azuis e brancos de pelagem, são geralmente surdos.
· Leva cerca de 2 semanas para o filhote ouvir bem e seus olhos abrem em média com 7 dias.
· O gato possui aproximadamente 60 a 80 milhões de células olfatórias. O homem possui entre 5 a 20 milhões.
· Os gatos possuem um órgão olfatório especial no céu da boca, chamado: Orgão de Jacobson. É um analisador de odores e é por isso que as vezes vemos os gatos abrir a boca estranhamente (riso sardônico), quando sente odores fortes.
· O gato possui um total de 24 bigodes, agrupados de 4 em 4. Seus bigodes são usados para medir distâncias.
· Gatos têm 30 dentes, enquanto os cães possuem 42. Os dentes de leite são substituídos pelos permanentes, por volta dos 7 meses de idade.
· Os gatos andam na ponta dos dedos.
. As patas do gato possuem receptores muito sensíveis que levam informações, na velocidade da corrente elétrica, até o cérebro: exploram coisas novas, sentem os alimentos, a velocidade do que passa sobre elas.
· O gato doméstico pode correr a uma velocidade de 50 km/h
· Quase 10% dos ossos dos gatos se encontra na cauda, e esta é responsável pela manutenção do seu equilíbrio.
· O gato doméstico é a única espécie que consegue manter a sua cauda ereta enquanto anda. A cauda também é demonstrativo do estado de humor do gato.


sábado, 2 de fevereiro de 2013

Se um cachorro fosse o seu professor, você aprenderia coisas assim:

1. Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro. 
2. Nunca perca uma oportunidade de ir passear. 
3. Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto. 
4. Mostre aos outros que estão invadindo o seu território. 
5. Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
6. Corra, pule e brinque todos os dias.
7. Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
8. Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
9. Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
10. Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
11. Não importa quantas vezes o outro te magoa, não o culpe e nem se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.
12. Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
13. Se alimente com gosto e entusiasmo.
14. Coma só o suficiente.
15. Seja leal.
16. Nunca pretenda ser o que você não é.
 E o MAIS importante de tudo....
17. Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar. A verdadeira amizade entende você da maneira que você está e sempre sabe o que fazer para ajudar.


Melhores raças para crianças


Inserir uma nova pessoa ou um cão em uma casa é o tipo de decisão que irá mudar sua vida para sempre. Escolher o cão certo pra sua família é de suma importância para a segurança e a felicidade tanto do cachorro quanto das crianças.
Comece sua decisão respondendo essas perguntas importantes com cuidado e sinceridade:
Que tipo de vida você leva? Você mora em casa ou apartamento? Você mora no campo ou na cidade? Sua família é ativa ou mais caseira? Por quê você quer um cachorro – pra fazer companhia, pra ser seu parceiro em atividades, para seu um cão de terapia ou para brincar? Você tem alergia a cães? E se seus futuros filhos e netos tiverem? Você está disposto a cuidar do pelo do cão com frequência? Você tem mania de limpeza e organização e está super preocupado com a bagunça que um cão vai fazer?
Quais são as raças ideais para a convivência com crianças?
As raças mais indicadas para crianças pequenas são Labrador, Golden Retriever,Beagle e Collie. Esses são os cães mais populares.
Mas, escolher a “melhor raça para crianças” pode ser tão difícil quanto recomendar “a melhor cor de cabelo para uma garçonete”. Por quê? Porque assim como as garçonetes, cães são indivíduos únicos. A raça não é uma lei universal, assim como a cor do cabelo de uma garçonete também não é.
Pesquise algumas raças que interessem você. Qual o propósito de determinada raça? Você tem tempo para se dedicar a um Pastor Alemão, que foi criado para passar longos dias trabalhando com seus tutores? Você pode proporcionar atividade suficiente a um Border Collie, que foi feito para ser um cão pastor e tem muita energia?
Em algum lugar do mundo existe um Chow Chow que é super dócil com estranhos e um Jack Russel que vive no sofá, mas essas são exceções. Converse com donos e criadores das raças que você está pensando, pra saber exatamente como é o temperamento normal desses cães. Sempre existem exceções, mas confie na maioria.
É melhor você pensar na “melhor personalidade de um cão para crianças” do que na “melhor raça de um cão para crianças”. Se você prestar atenção na personalidade, e não na raça, pode encontrar um vira-lata maravilhoso pra adoção, que será ótimo para crianças.
Cães são confiáveis perto de crianças?
A melhor maneira de saber se um cão é confiável perto de crianças é saber se ele foi sociabilizado corretamente ao longo de sua vida. Filhotes que foram bem sociabilizados com crianças se tornam cães mais confiáveis no futuro, pois, é claro, já estão acostumados e não irão estranhar os comportamentos típicos de crianças, como apertar, puxar, brincar brutamente, gritar perto do cão etc.
Cuidado: criar um filhote e um bebê simultaneamente pode ser muito cansativo até para a família mais ativa. Pense duas vezes antes de levar um filhote pra casa quando já existe um bebê, que precisa de tanto cuidado e atenção quanto.
Adotar um cão adulto pode ser uma ótima solução para muitas famílias. Seu histórico social pode ser desconhecido, então você vai precisar de um cão que já seja amigável com crianças: repare seu comportamento perto de crianças, como expressão calma e alegre, cauda balançando, corpo querendo brincar ou tranquilo. Procure um cão que seja gentil e que seja principalmente tolerante com crianças.
Perceba sinais de estresse no cão, como bocejar, lamber os lábios, recuar, olhar para os lados ou urinar (sinal de que está nervoso ou marcando o território). Essas atitudes mostram que o cachorro não está confortável na presença de crianças. Um cão que irá conviver com bebês até 2 anos precisa ser também muito tranquilo em relação a barulhos estranhos e toques mais brutos.
Nunca deixe crianças e cães sozinhos
Não importa como seu cão é sociabilizado ou como sua criança é comportada. Cães e crianças pequenas nunca devem ser deixados sozinhos, por qualquer período de tempo, sem a supervisão de um adulto. Praticamente todos os casos de mordidas de cães em crianças pequenas são resultado de supervisão inadequada, mesmo sendo “só por um minuto”. Essas fatalidades poderiam ser prevenidas se os cães e as crianças fossem monitorados o tempo todo enquanto estivessem juntos.
Você deve deixar o seu bebê ou sua criança a salvo do seu cão, e se cão a salvo das suas crianças. Se seu filho faz algo que o cão não goste, você tem a responsabilidade de lidar com a situação para que ambos fiquem em segurança. Dê ao cão um lugar seguro para ele escapar caso precise e junte os dois em atividades mais apropriadas, como brincadeiras. Nunca é aceitável deixar que crianças pequenas judiem de um cão, bata-o, esmague-o, morda-o ou qualquer ato de violência, mesmo que seja “sem querer”.
Sua casa e sua família serão um sucesso se você garantir que um trate o outro com afeto, amor, carinho e cuidado. Faça seu filho respeitar o cão, e seu cão respeitar seu filho. Assim você terá uma família harmoniosa e feliz.

O tapa como punição-não bata no seu cão


Nunca devemos bater no cão? Nem se ele fizer algo muito grave, como atacar os próprios donos? E se dermos só um tapinha de leve, apenas para indicar que não gostamos do que fez? Bater no cão não é uma maneira de educá-lo? Ou de nada adianta bater?
Cuidado com preconceito e radicalismo
É comum que gente bem-intencionada acabe por prejudicar a vida de seus animais por acreditar em conceitos radicais e sem flexibilidade. Conheço diversas pessoas que morrem de pena de punir seus cães por mau comportamento. Por isso, seus animais tornam-se mal-educados e acabam tendo de ficar trancados em canis ou do lado de fora de casa, longe de onde mais gostariam de estar: junto do seu grupo! Portanto, não sou contra a punição (atenção: punir não é sinônimo de bater), principalmente quando ela contribui para melhorar o bem-estar e a relação entre as pessoas e o cão da casa.
Punição psicológica tudo bem?
Outra idéia radical é acreditar que é errado punir fisicamente, mas tudo bem se a punição for psicológica. Por exemplo, quando o bicho faz algo errado, em vez de bater nele, ignorá-lo ou mostrar desdém por horas ou dias! Para o cão que depende da aceitação do grupo para sentir-se bem, a atitude poderia ser considerada até cruel. Portanto, não bater no cão não significa necessariamente fazer a coisa certa. Se ele pudesse escolher, acredito que preferiria um tapinha a ser ignorado por longo período!
Mas por que não bater?
Se bater fosse a melhor ou a única maneira de estabelecer limites e educar o cão, eu seria a favor. Educação é essencial para garantir o bem-estar e o bom convívio. Mas há diversas técnicas para punir um cão, mais vantajosas que um tapa, por exemplo. Podemos, ainda, na maioria das vezes recompensar os comportamentos corretos em vez de punir os errados, motivando o cão a acertar e, de quebra, exercitando nossa capacidade de perceber e recompensar as coisas certas, em lugar de focar sempre no que está errado.
Punição ideal
É a punição que faz o cão evitar determinado comportamento ao associá-lo com algo desagradável. Acredito também que a punição deva ser segura, no sentido de não haver possibilidade de machucar o animal nem a pessoa. Deve ser também clara, no intuito de educar, de inibir um comportamento, e não de vingar-se nem de extravasar raiva.
Bater não é seguro para o cão
É relativamente fácil machucar um cão quando se bate nele. Raramente conseguimos controlar nossos movimentos com precisão tal que provoquem apenas desconforto. Imagine uma pessoa dando uma joelhada no tórax do cão para ele parar de pular em cima dela (técnica descrita por diversos livros de comportamento!). Dependendo da velocidade com a qual o cão veio para cima de você, a força do seu joelho no tórax dele pode se multiplicar e até provocar uma fratura de costela! Tapas no focinho também podem machucar, se forem fortes demais ou em região mais sensível. Muita gente bate mais forte quando está com raiva, o que aumenta ainda mais a possibilidade de exageros.
Não é seguro para as pessoas
Algumas punições podem deixar o cão mais perigoso. Bater costuma ser uma delas. Diversos cães reagem agressivamente ao perceber que alguém irá atacá-los com o corpo ou com um objeto. Principalmente se antes disso a pessoa ameaçou ou olhou fixamente nos olhos, atitudes típicas de quem está revoltado ou nervoso. Ao apanhar, nem sempre o cão reage agressivamente se a agressão veio de um superior hierárquico. Mas pode atacar mais facilmente outra pessoa que o ameace, como uma mulher ou criança. Ou seja, bater num cão pode torná-lo mais perigoso até para outras pessoas. Cães que passam a temer movimentos bruscos podem atacar uma criança que esteja indo abraçá-los, por exemplo.
Que fazer, então?
A conclusão é que devemos aprender a educar. Fazer, às vezes, algo de que o cachorro não gosta para inibir alguns comportamentos ou estabelecer limites. Mas não devemos correr o risco de machucá-lo nem de nos machucar. Por isso, recomendo que as punições causem apenas susto (desconforto psicológico) ou desconforto físico no animal, sempre na intensidade adequada. No próximo artigo, darei diversas dicas de como conseguir educar o cão sem nunca mais ter de bater nele.

TÉCNICAS PARA NUNCA MAIS BATER EM SEU CÃO

Há muitas maneiras de punir comportamentos errados sem dar tapa
No artigo anterior, argumentei sobre os perigos de bater nos cães, tanto para nós, quanto para eles. Embora seja estratégico punir comportamentos errados para educar e estabelecer limites, há muitas maneiras de fazê-lo sem precisar dar tapa no cão.
Escuto com certa freqüência comentários do tipo “as técnicas do Rossi funcionam para cachorrinhos de madame, mas não para o meu Rottweiler!” Isso está longe de ser verdade. Eu e minha equipe somos chamados para resolver problemas de comportamento de bichos de todo tipo. Principalmente de animais grandes e agressivos. Como o elefante, na Tailândia, que iria ser sacrificado por ter matado sete treinadores e recuperei, patrocinado pelo Rotary Internacional. E nunca batemos num animal! Portanto, as técnicas aqui descritas funcionam, independentemente do tamanho ou da agressividade do animal. 
Antes de aprender sobre punições, é importante ressaltar que devemos, sempre que possível, recompensar os comportamentos corretos e não só punir os errados. Cães que destroem plantas, por exemplo, devem ser estimulados e elogiados quando mastigarem seus brinquedos. Cães que pulam nas pessoas merecem um petisco ou um carinho quando optam por sentar em vez de pular. 
As punições servem para modificar ou inibir um comportamento. Para obter esse resultado, diversas regras precisam ser seguidas:
Punição que o cão queira evitarO que é punição para um, pode não ser para outro. Cães, assim como nós, possuem gostos e sensibilidades diferentes. É importante, portanto, aprender o que agrada ao cão e o que lhe desagrada.
Susto ou desconforto
As punições que uso causam apenas um susto ou desconforto. O tipo de punição precisa estar de acordo com a sensibilidade do animal. Um barulho bastante alto pode ser completamente ignorado por um cão e pode deixar outro tremendo por horas. Tome muito cuidado na escolha da punição, principalmente se o seu cão for bastante medroso.
Escolha da “arma”
Diversos objetos podem nos auxiliar a provocar um susto ou desconforto no cachorro quando ele optar por fazer a coisa errada. É importante que a punição aplicada não desencadeie nenhuma agressividade no cão, que não o machuque e também que não o deixe assustado por horas. Na dúvida, conte com ajuda de um adestrador ou consultor comportamental.
A. Spray com água
Alguns cães odeiam ser borrifados com água, principalmente se estiverem concentrados em roubar um pedaço de comida. Cuidado para não acertar dentro do ouvido do cão. Em alguns casos, colocamos uma substância amarga e não tóxica para aumentar o desconforto provocado pelo spray. Nesse caso, miramos na boca do cão.
B. Lata com moedas
Moedas ou arruelas dentro de uma lata fazem um barulhão quando as sacudimos. Muitos cães sentem-se intimidados com o barulho.
C. Biribinha ou estalinho
Também funciona pelo susto que o cão leva com a miniexplosão. Evite usar com cão que tenha fobia de fogos de artifício ou que seja muito medroso, pois as punições devem evitar problemas de comportamento e não agravá-los!
D. Jato de ar
Desde bomba de encher pneu de bicicleta até extintor de CO2 (só de CO2 ou ar comprimido, não use nunca de pó químico!) podem ser usados. Normalmente, bomba de encher pneu é muito fraca e o extintor é muito forte. No caso de cães brigando, o extintor é a minha punição predileta, pois dá um baita susto e costuma separá-los na hora, sem perigo de machucá-los!
Aja no momento certo ou esqueça!
Para a punição ter sentido, o cão precisa associá-la ao comportamento errado. O melhor momento de aplicá-la é no início do comportamento errado, não antes e nem depois. Por exemplo: o cão deve ser repreendido quando subiu na cadeira e está para roubar a comida da mesa.
Já é mais do que comprovado que a punição tardia não funciona e que pode, inclusive, causar problemas psicológicos para o animal, pois ele não entende com clareza o que está acontecendo. Apontar para a coisa errada que ele fez, perguntar quem fez aquilo, etc., não funciona, acredite!
Faça o cão fracassar
Além de receber punição, o cão deve fracassar na intenção errada dele. Ou seja, é importante que ele não consiga o que quer. Se ele estiver a fim de roubar comida de cima da mesa, mantê-lo com uma guia pode ajudar o treinador. O mesmo é válido para um cão que quer pular em cima das pessoas ou subir nos móveis. Aja de maneira a impedi-lo de realizar tais desejos e associe a tentativa com algo desagradável ou assustador.

A hora ideal de tirar um filhote da ninhada

Não leve pra casa um filhote de cachorro com menos de 3 meses. Dá pra entender. Quando decide-se por comprar ou adotar um cachorro, a ansiedade começa a falar cada vez mais alto e tudo que se quer é ter o filhotinho dentro de casa, correndo, brincando e sendo muito amado. Infelizmente poucas pessoas sabem da importância da convivência dos filhotes com a mãe e a ninhada nos seus primeiros meses de vida. A maioria das pessoas tende a levar pra casa o filhote com 60 dias (2 meses), uma grande parte com 45 dias e tem pessoas que chegam a levar um filhote com 30 dias pra casa. Por ansiedade ou por ignorância, isso acaba sendo muito prejudicial para o cão, psicologicamente falando. Depois tornam-se cães com desvios comportamentais graves que são difíceis de reverter. E aí muitos desses cães que eram filhotes fofinhos passam a ser indesejados pelos donos e são doados, abandonados e às vezes até sacrificados!

Nossa função é ensinar e orientar donos e futuros donos de cães. Então vamos explicar agora porque você não deve adquirir um cão com menos de 3 meses de idade.

Primeiramente, desconfie de um criador que deixe o futuro dono levar o filhote com menos de 90 dias de vida. Esse sem dúvida não é um criador sério e responsável, além de não saber sobre um assunto tão importante para o bem estar do animal e da família também. Infelizmente grande parte dos criadores só quer se livrar dos filhotes e do trabalho que a ninhada dá, liberando os filhotes com 60 dias de vida.


Imprinting

O desenvolvimento social de um filhote em sua matilha chama-se imprinting canino. O imprinting é uma das primeirasfases da vida de um animal (inclusive nós, humanos), que é quando ele vai aprender aspectos sociais e psicológicos da sua espécie, como comportamento e comunicação. Para simplificar, o imprinting canino é quando um cão aprende a ser um cão. No caso dos cachorros, o imprinting acontece entre o primeiro e o quarto mês de vida e é quando formam sua “personalidade”.

Quem primeiro descobriu a existência do imprinting foi o austríaco Konrad Lorenz, vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1973 pelos seus estudos sobre comportamento animal (etologia). Investigando gansos, ele descobriu que o imprinting acontece em um período curto chamado de período crítico ou período sensível.

Especificamente no caso dos cachorros, é durante esse período que eles desenvolvem a habilidade de comunicação com outros cães da matilha e aprendem a se posicionar socialmente na hierarquia. Como dito anteriormente, o que é (mal) aprendido nessa fase pode ser muito difícil e às vezes impossível de resolver.

Os cães vivem em matilhas. Uma mãe e seu filhotes não deixa de ser uma pequena matilha. Durante os primeiros passos dos filhotes de uma ninhada, a mãe e os outros cães adultos costumam permitir que os cãezinhos façam quase tudo. Porém, conforme vão ficando um pouco mais velhos, os cães adultos começam a não tolerar mais atitudes incorretas e indesejáveis (na visão de um cão), como por exemplo perturbar o sono de um cão adulto, latir sem ter nenhum motivo, roubar comida, desafiar o líder etc. Ou seja, os cães adultos corrigem e educam os filhotes entre o primeiro e o quarto mês de vida. Agora imagine você tirar de uma ninhada um filhote com 45 dias de vida. Depois é fácil entender porque o cão late sem parar, rosna pra todos e não respeita o espaço dos membros de sua nova matilha (você e sua família).

Outro ponto em relação à fase do imprinting: a questão do cão aprender a ser um cão. Isso é importante para que ele consiga acasalar sem problemas no futuro e saiba socializar com outros cães e até com as pessoas. É aí que ele vai aprender que cachorro é cachorro e pessoa é pessoa. Vão aprender a mostrar suas emoções para outros cães, como medo, vontade de brincar, etc.

Há ainda mais um agravante quando leva-se um cão para casa antes do terceiro mês de vida: sociabilidade. Como as vacinas só são completadas no terceiro para o quarto mês, o que acontece é que o filhote fica isolado dentro de casa e não tem contato com outros cães até ter tomado todas as vacinas. Ou seja, a chance de ele repudiar um cão estranho é grande, além dele não saber mostrar certos sinais comportamentais para os outros cães, tornando-se um cão anti-social.

Con Slobodchikoff, PhD, especialista no estudo da comunicação e sociabilização canina, afirma que quando um cão que foi retirado muito cedo da ninhada finalmente entra em contato com outros cães, ele não vai saber interagir com os seres da mesma espécie nem saberá o mínimo, como a saudação canina e formas de aproximação. Resultado: ele pode ficar com medo, fugindo e entrando em pânico perante esses seres estranhos (cães como ele!) ou irá responder de forma agressiva, pra se defender.



Um cão anti-social (que não foi sociabilizado pela sua mãe e irmãos quando filhote) é algo muito indesejável para qualquer dono, mesmo o mais experiente. Um cão anti-social rosna à toa, não confia nas pessoas e nem em outros cães. Morde uma criança que vai brincar com ele, avança na visita e não consegue ter um relacionamento saudável com outros cães, simplesmente porque ele não aprendeu a linguagem corporal dos cães e não entende o que está acontecendo – “o que é esse ser vindo me cheirar?”


Portanto, o ideal é segurar a ansiedade, se preparar para a chegada do filhote e ter a consciência de que isso é o melhor para o cão e para a família também. Uma dica é visitar a ninhada de 15 em 15 dias, para acompanhar seu crescimento e matar um pouquinho da vontade de levar o pequeno pra casa. Como dissemos, os danos que a retirada precoce da ninhada pode causar podem ser irreversíveis ou pode ser preciso muita paciência e experiência para corrigir os danos causados ao lado psicológico do cão. A melhor coisa a se fazer é esperar e deixar que o filhote fique com sua mãe e irmãos o máximo possível.

(Altor: Não leve pra casa um filhote de cachorro com menos de 3 meses. Dá pra entender. Quando decide-se por comprar ou adotar um cachorro, a ansiedade começa a falar cada vez mais alto e tudo que se quer é ter o filhotinho dentro de casa, correndo, brincando e sendo muito amado. Infelizmente poucas pessoas sabem da importância da convivência dos filhotes com a mãe e a ninhada nos seus primeiros meses de vida. A maioria das pessoas tende a levar pra casa o filhote com 60 dias (2 meses), uma grande parte com 45 dias e tem pessoas que chegam a levar um filhote com 30 dias pra casa. Por ansiedade ou por ignorância, isso acaba sendo muito prejudicial para o cão, psicologicamente falando. Depois tornam-se cães com desvios comportamentais graves que são difíceis de reverter. E aí muitos desses cães que eram filhotes fofinhos passam a ser indesejados pelos donos e são doados, abandonados e às vezes até sacrificados!

Nossa função é ensinar e orientar donos e futuros donos de cães. Então vamos explicar agora porque você não deve adquirir um cão com menos de 3 meses de idade.

Primeiramente, desconfie de um criador que deixe o futuro dono levar o filhote com menos de 90 dias de vida. Esse sem dúvida não é um criador sério e responsável, além de não saber sobre um assunto tão importante para o bem estar do animal e da família também. Infelizmente grande parte dos criadores só quer se livrar dos filhotes e do trabalho que a ninhada dá, liberando os filhotes com 60 dias de vida.


Imprinting

O desenvolvimento social de um filhote em sua matilha chama-se imprinting canino. O imprinting é uma das primeirasfases da vida de um animal (inclusive nós, humanos), que é quando ele vai aprender aspectos sociais e psicológicos da sua espécie, como comportamento e comunicação. Para simplificar, o imprinting canino é quando um cão aprende a ser um cão. No caso dos cachorros, o imprinting acontece entre o primeiro e o quarto mês de vida e é quando formam sua “personalidade”.

Quem primeiro descobriu a existência do imprinting foi o austríaco Konrad Lorenz, vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1973 pelos seus estudos sobre comportamento animal (etologia). Investigando gansos, ele descobriu que o imprinting acontece em um período curto chamado de período crítico ou período sensível.

Especificamente no caso dos cachorros, é durante esse período que eles desenvolvem a habilidade de comunicação com outros cães da matilha e aprendem a se posicionar socialmente na hierarquia. Como dito anteriormente, o que é (mal) aprendido nessa fase pode ser muito difícil e às vezes impossível de resolver.

Os cães vivem em matilhas. Uma mãe e seu filhotes não deixa de ser uma pequena matilha. Durante os primeiros passos dos filhotes de uma ninhada, a mãe e os outros cães adultos costumam permitir que os cãezinhos façam quase tudo. Porém, conforme vão ficando um pouco mais velhos, os cães adultos começam a não tolerar mais atitudes incorretas e indesejáveis (na visão de um cão), como por exemplo perturbar o sono de um cão adulto, latir sem ter nenhum motivo, roubar comida, desafiar o líder etc. Ou seja, os cães adultos corrigem e educam os filhotes entre o primeiro e o quarto mês de vida. Agora imagine você tirar de uma ninhada um filhote com 45 dias de vida. Depois é fácil entender porque o cão late sem parar, rosna pra todos e não respeita o espaço dos membros de sua nova matilha (você e sua família).

Outro ponto em relação à fase do imprinting: a questão do cão aprender a ser um cão. Isso é importante para que ele consiga acasalar sem problemas no futuro e saiba socializar com outros cães e até com as pessoas. É aí que ele vai aprender que cachorro é cachorro e pessoa é pessoa. Vão aprender a mostrar suas emoções para outros cães, como medo, vontade de brincar, etc.

Há ainda mais um agravante quando leva-se um cão para casa antes do terceiro mês de vida: sociabilidade. Como as vacinas só são completadas no terceiro para o quarto mês, o que acontece é que o filhote fica isolado dentro de casa e não tem contato com outros cães até ter tomado todas as vacinas. Ou seja, a chance de ele repudiar um cão estranho é grande, além dele não saber mostrar certos sinais comportamentais para os outros cães, tornando-se um cão anti-social.

Con Slobodchikoff, PhD, especialista no estudo da comunicação e sociabilização canina, afirma que quando um cão que foi retirado muito cedo da ninhada finalmente entra em contato com outros cães, ele não vai saber interagir com os seres da mesma espécie nem saberá o mínimo, como a saudação canina e formas de aproximação. Resultado: ele pode ficar com medo, fugindo e entrando em pânico perante esses seres estranhos (cães como ele!) ou irá responder de forma agressiva, pra se defender.



Um cão anti-social (que não foi sociabilizado pela sua mãe e irmãos quando filhote) é algo muito indesejável para qualquer dono, mesmo o mais experiente. Um cão anti-social rosna à toa, não confia nas pessoas e nem em outros cães. Morde uma criança que vai brincar com ele, avança na visita e não consegue ter um relacionamento saudável com outros cães, simplesmente porque ele não aprendeu a linguagem corporal dos cães e não entende o que está acontecendo – “o que é esse ser vindo me cheirar?”


Portanto, o ideal é segurar a ansiedade, se preparar para a chegada do filhote e ter a consciência de que isso é o melhor para o cão e para a família também. Uma dica é visitar a ninhada de 15 em 15 dias, para acompanhar seu crescimento e matar um pouquinho da vontade de levar o pequeno pra casa. Como dissemos, os danos que a retirada precoce da ninhada pode causar podem ser irreversíveis ou pode ser preciso muita paciência e experiência para corrigir os danos causados ao lado psicológico do cão. A melhor coisa a se fazer é esperar e deixar que o filhote fique com sua mãe e irmãos o máximo possível.

13 mitos sobre cães


Na nossa sociedade ouvimos diversas vezes vários mitos a respeito dos cães. Vamos esclarecer aqui alguns. Se você tem uma pergunta do tipo “é verdade que…”, escreva pra gente nos comentários e iremos esclarecer.
Neste outro artigo que escrevemos, você encontra curiosidades sobre cães. Essas são verdadeiras.
Vamos aos mitos:
1. Cães são racistas?
Não. Eles podem se tornar racistas por traumas, mas geralmente o que ocorre é uma falta de socialização primária com etnias diferentes. Para um cão criado com negros desde pequeno, um homem branco pode ser considerado um ser estranho e perigoso, o inverso acontecendo com cães que são criados somente com brancos. Nós humanos também possuímos cheiro, forma e cor diferentes, e é importante socializarmos nossos cães, enquanto ainda são filhotes, com as diversas etnias humanas.
2. O cão precisa aprender a atacar para não atacar?
Não. Não é necessário e nem recomendado estimular ou permitir a agressividade em um cão que não será destinado à guarda ou à caça. Muitas pessoas ensinam seu cachorro a atacar, mesmo quando estão apenas querendo ter um animal para companhia. Se este for o seu caso, não faça isto.
3. Cães preferem ficar apertados dentro de casa (com as pessoas) ou livres no quintal (sozinhos)?
Por mais estranho que possa parecer, a grande maioria dos cães prefere ficar com os “companheiros de matilha”, independente da condição em que estiverem. Cães são animais que dependem de companhia, portanto não ache que só porque seu quintal é grande você pode abandonar seu cão lá. Um cão será muito mais feliz se puder morar junto dos outros membros da matilha, mesmo que isto envolva um espaço reduzido na maior parte do tempo. Apesar de os cães preferirem viver num espaço reduzido com sua “matilha” do que abandonados, para serem saudáveis, eles necessitam passear e se exercitar.
4. Deixar o cão preso é uma boa maneira de “fabricarmos” um cão de guarda?
Não. Um cão-de-guarda deve ser corajoso e atacar para proteção sob comando. Um cão preso a uma corrente fica agressivo e neurótico, pois a única maneira que ele tem de se proteger de potenciais perigos é atacando, já que está exposto e sem possibilidade de sair do local. Cães que crescem nessas condições desenvolvem temperamentos instáveis e perigosos. Socializar e evitar traumas é sempre a melhor saída para obtermos um cão emocionalmente equilibrado e que responda bem ao treinamento, incluindo o treinamento de ataque.
5. É preciso repetir várias vezes algo para que o cão aprenda?
Nem sempre. Cães podem aprender instantaneamente. Imagine quantas chances teria um lobo para aprender que não se deve lutar contra ursos sozinho? A repetição no condicionamento é fundamental apenas para fixar o aprendizado e para ajudar seu cão a identificar exatamente o comportamento desejado e o não desejado.
6. Quando o cachorro está com o focinho quente ou seco, significa que está doente.
Esse é um dos maiores mitos. As pessoas acham que um nariz gelado e úmido mostra que o cão está saudável. O focinho do cão não mede sua saúde. Por exemplo, normalmente o focinho está quente e/ou seco assim que ele acorda, o que é normal. Mas, se o focinho estiver sempre seco, escamoso e com aparência anormal, pode ser sim sinal de algum problema de saúde e você deve procurar um veterinário.
7. A boca do cão é mais limpa que a boca dos humanos
Muitas pessoas deixam o cachorro lambê-las no rosto e até na boca, usando diversas vezes essa frase clássica acima. Algumas pessoas também deixam o animal comer no mesmo prato que elas. A verdade é que a boca do cão é cheia de germes, bactérias e outras coisas nada agradáveis que eles acabam adquirindo em passeios etc. Pense que o cão encosta o focinho no chão da rua, no lixo, em sapatos. Agora pense que ele frequentemente lambe o próprio focinho. Depois pense que ele lambe e limpa suas partes íntimas, que é por onde saem urina e fezes. A boca de um cão não é mais limpa que a sua, mas para nossa sorte, a maioria dos germes presentes na saliva do cão não causa mal aos humanos. Se você mantiver seu cão saudável, com as vacinas em dia e sem vermes, não há tanto problema em dar um beijinho de vez em quando. Mas não exagere, ok?
8. Cães enxergam em preto e branco
Não. Cães enxergam algumas cores, como já explicamos em um artigo do site. Veja aqui as cores que os cães são capazes de enxergar.
9. Cachorros comem grama quando estão doentes para provocar vômito
As pessoas começaram a achar isso ao observarem que cães comem grama e vomitam depois, então presumiram que eles estavam enjoados e provocando o próprio vômito. Por que cães comem grama? Porvavelmente porque eles simplesmente gostam! Em muita quantidade, a grama pode irritar um pouco o estômago e o cachorro vomita. Mas não se preocupe, a grama é inofensiva, a não ser que esteja envenenada contra ratos ou qualquer outra praga.
10. 1 ano do cachorro equivale a 7 anos humanos
Não. Esse cálculo é variável e depende também do porte do cão. Cães menores tem uma expectativa de vida maior do que cães gigantes. Confira nesse artigo a tabela de comparação entre a idade canina e humana.
11. Adestramento não funciona com cães adultos e idosos
Outro mito. Pode não ser tão fácil quanto um filhote, mas é totalmente possível. A idade ideal para o adestramento é enquanto o cão ainda é filhote, como já falamos aqui no site. Mas por que é mais difícil adestrar idosos: os sentidos estão menos aguçados. Eles não ouvem ou enxergam como antes. Além disso, ele não tem tanta energia. Fora que a uma certa idade da vida do cão, ele já foi condicionado a fazer muitas coisas e mudar isso é um desafio, mas é possível. Pense nos seres humanos: quanto mais novo você aprende algo, mais fácil é. Aprender a tocar um instrumento, falar uma língua, dirigir, mexer no computador…é bem mais fácil quando você é criança ou mesmo um adulto jovem. O cérebro ainda não aprendeu tantas coisas, está mais fresquinho pra novos conhecimentos.
12. Quando o cão abana o rabo é porque está feliz
Algumas pessoas acabam mordidas por causa disso. Cães abanam o rabo por vários motivos. Normalmente abanar o rabo é sinal de alegria, mas também pode significar medo, ansiedade ou agressão. Não olhe só para o rabo, preste atenção à toda linguagem corporal do cão: orelhas, pelos das costas, posição da cabeça.
13. Fêmeas precisam ter pelo menos uma ninhada antes de serem castradas
Não há nenhuma razão científica para essa afirmação que muitas pessoas fazem. Cães não pensam como seres humanos. Eles não se sentem “vazios” se não tiverem filhotes, não sentem falta de cruzar e nem sabem que isso existe se você não os expuser a essa situação. Algumas cadelas nem são boas mães, abandonando os filhotes assim que nascem. Já imaginou o trabalho que você vai ter ao cruzar a sua cadela? Uma cadela prenha requer uma série de cuidados especiais, exames e afins. Quando a ninhada nasce, você precisa cuidar de vários filhotes ao mesmo tempo, limpar o local diversas vezes por dia, providenciar vermífugo, vacinas, rações especiais, exames etc. Será que vale a pena? Isso só contribui para uma super população de cães. Somos completamente a favor da castração, principalmente antes do primeiro cio da fêmea, que é a melhor forma de prevenir as principais doenças do aparelho reprodutor.

Maus Tratos aos Animais

Como Denunciar

Qualquer ato de maus-tratos envolvendo um animal deverá ser denunciado na Delegacia de Polícia. Aconselhamos que os casos de flagrante de maus-tratos e/ou que a vida de animais estejam em risco, acione a Polícia pelo 190 e aguarde no local até que a situação esteja regularizada. A Lei 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) prevê os maus-tratos como crime de comina as penas. O decreto 24645/34 (Decreto de Getúlio Vargas) determina quais atitudes podem ser consideradas como maus-tratos.
Sempre denuncie os maus tratos. Essa é a melhor maneira de combater os crimes contra animais. Quem presencia o ato é quem deve denunciar. Deve haver testemunha, fotos e tudo que puder comprovar o alegado. Não tenha medo. Denunciar é um ato de cidadania. Ameaça de envenenamentos, bem como envenenamentos de animais, também podem e devem ser denunciados.

Exemplos de Maus-Tratos

  • Abandonar, espancar, golpear, mutilar e envenenar;
  • Manter preso permanentemente em correntes;
  • Manter em locais pequenos e anti-higiênico;
  • Não abrigar do sol, da chuva e do frio;
  • Deixar sem ventilação ou luz solar;
  • Não dar água e comida diariamente;
  • Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido;
  • Obrigar a trabalho excessivo ou superior a sua força;
  • Capturar animais silvestres;
  • Utilizar animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse;
  • Promover violência como rinhas de galo, farra-do-boi etc..
Outros exemplos estão descritos no Decreto Lei 24.645/1934, de Getúlio Vargas.
Lei Federal 9.605/98 - dos Crimes Ambientais
Art. 32º
Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
Como Denunciar
01) Certifique-se que a denúncia é verdadeira. Falsa denúncia é crime conforme artigo 340 do Código Penal Brasileiro.
02) Tendo certeza que a denúncia procede, tente enquadrar o “crime” em uma das leis de crimes ambientais.
03) Neste momento, você pode elaborar uma carta explicando a infração ao próprio infrator e dando um prazo para que a situação seja regularizada. Se for situação flagrante ou emergência chame o 190.
O que deve conter a carta:
  • A data e o local do fato
  • Relato do que você presenciou
  • O nº da lei e o inciso que descreva a infração
  • Prazo para que seja providenciada a mudança no tratamento do animal, sob pena de você ir à delegacia para denunciar a pessoa responsável
  • Clique Aqui e Veja um Modelo de Carta
Ao discar para o 190 diga exatamente: - Meu nome é “XXXXX” e eu preciso de uma viatura no endereço “XXXXX” porque está ocorrendo um crime neste exato momento.
Provavelmente você será questionado sobre detalhes do crime, diga: - Trata-se de um crime ambiental, pois “um(a) senhor(a)” está infringindo a lei “XXXXX” e é necessária a presença de uma viatura com urgência.
05) Sua próxima preocupação é com a preservação das provas e envolvidos. Se possível não seja notado até a chegada da polícia, pois um flagrante tem muito mais validade perante processos judiciais.
06) Ao chegar a viatura, apresente-se com calma e muita educação. Lembre-se: O Policial está acostumado a lidar com crimes muito graves e não deve estar familiarizado sobre as leis ambientais e de crimes contra animais.
07) Neste momento você deverá esclarecer ao policial como ficou sabendo dos fatos (denúncia anônima ou não), citar qual lei o(a) senhor(a) está infringindo e entregar uma cópia da lei ao policial.
08) Após isso, seu papel é atuar junto ao policial e conduzir todos à delegacia mais próxima para a elaboração do TC (Termo Circunstanciado).
09) Ao chegar à delegacia apresente-se calma e educadamente ao Delegado. Lembre-se: O Delegado de Polícia está acostumado a lidar com crimes muito graves e não deve estar familiarizado sobre as leis ambientais e de crimes contra animais.
10) Conte detalhadamente tudo o que aconteceu, como ficou sabendo, o que você averiguou pessoalmente, a chegada da viatura e o desenrolar dos fatos até aquele momento. Cite a(s) lei(s) infringida(s) e entregue uma cópia ao Delegado (Isso é muito importante).
11) No caso de animais mortos ou provas materiais é necessário encaminhar para algum Hospital Veterinário ou Instituto Responsável e solicitar laudo técnico sobre a causa da morte, por exemplo. Peça isso ao Delegado durante a elaboração do TC.
12) Todo esse procedimento pode levar horas na delegacia. Mas é o primeiro passo para a aplicação das leis e depende exclusivamente da sociedade. Depende de nós!
13) Nuca esqueça de andar com cópias das leis (imprima várias cópias). Consulte no link Consulte Aqui.
14) Siga exatamente esse roteiro ao chamar uma viatura e tenha certeza que o assunto será devidamente encaminhado.
15) Se a Polícia não atender ao chamado, ligue para a Corregedoria da Polícia Civil e informe o que os policiais disseram quando se negaram a atender. Mencione a Lei 9605/98
Lembre-se
01) Fotografe e/ou filme os animais vítimas de maus-tratos. Provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.
02) Obtenha o maior número de informações possíveis para identificar o agressor: nome completo, profissão, endereço residencial ou do trabalho.
03) Em caso de atropelamento ou abandono, anote a placa do carro para identificação no Detran.
04) Peça sempre cópia ou número do TC e acompanhe o processo.
05) É extremamente importante processar o infrator, para que ele passe a ter maus antecedentes junto à Justiça.
06) Não tenha medo de denunciar. Você figura apenas como testemunha do caso. Quem denuncia, na prática, é o Estado.
Contatos
Brasil
  • IBAMA - Linha Verde: 0800 61 80 80
  • Disque Meio Ambiente: 0800 11 35 60
  • Corpo de Bombeiro: 193
  • Polícia Militar: 190
  • Ministério da Justiçawww.mj.gov.br
Rio de Janeiro
  • Ministério Público: (21) 2261-9954
  • DEMA - Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente: (21) 3399-3290 / (21) 3399-3298 / (21)2589-3133
    Rua S. Luiz, 265 - São Cristóvão
    Delegado: Rafael Carvalho de Menezes
    E-mail: rafaelcarvalho@pcerj.rj.gov
São Paulo
  • Disque-Denúncia: 181 (ligação gratuita disponível para moradores da Grande São Paulo)
    (11) 3272-7373 (disponível para quem mora em qualquer localidade do Estado)
  • Ministério Público - SP: (11) 3119-9015 / (11) 3119-9016
    R. Riachuelo, 115 - Centro - SP
    Site: www.mp.sp.gov.br
    E-mail: comunicacao@mp.sp.gov.br / meioamb@mp.sp.gov.br
  • Promotoria de Justiça do Meio Ambiente: (11) 3119-9102 / (11) 3119-9103 / (11) 3119-9800
  • Corregedoria da Polícia Civil: (11) 3258-4711 / (11) 3231-5536 / (11) 3231-1775
    R. da Consolação, 2.333 - Centro - SP
  • Corregedoria da Polícia Militar: 0800 770 6190
  • Secretaria de Segurança Públicawww.ssp.sp.gov.br
  • Polícia Militar Ambientalwww.polmil.sp.gov.br
  • PMSP - Comando de Policiamento Ambiental (Efetivo: 2244): (11) 5082-3330 / (11) 5008-2396 / (11) 2397-2374
  • Delegacia do Meio Ambiente: (11) 3214-6553
  • Ouvidoria da Polícia: 0800-177070
    Site: www.ouvidoria-policia.sp.gov.br
  • Prefeitura de São Paulosac.prodam.sp.gov.br
  • Superintendência do Ibama: (11) 3066-2633 / (11) 3066-2675
  • Ouvidoria Geral do Ibama: (11) 3066-2638 / (11) 3066-2638 / (11) 3066-2635
    E-mail: lverde.sp@ibama.gov.br
Distrito Federal
  • ProAnima: (61) 3032-3583
  • Delegacia do Meio Ambiente da Polícia Civil: (61) 3234-5481
  • Gerência de Apreensão de Animais: (61) 3301-4952
  • Ministério Público: (61) 3343-9416
Curitiba
  • Delegacia de Meio Ambiente de Curitiba: (41) 3356-7047
    Rua Erasto Gaetner, 1261 - Bachacheri, em frente à Base Aérea de Curitiba